quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bill GatesWilliam Henry Gates

Bill GatesWilliam Henry Gates,

mais conhecido por Bill Gates, nasceu em Seattle, Washington, a 28 de Outubro de 1955. É oriundo de uma família com recursos financeiros. O seu pai, William Henry Gates, distinto advogado e a sua mãe, na altura professora da Universidade de Washington e directora do First Interstate Bank, proporcionaram-lhe uma educação em alguns dos melhores estabelecimentos, como o Colégio de Lakeside (1967-73) e a Universidade de Harvard (1973-77). O seu primeiro contacto com os computadores e as linguagens de programação surgiu em 1968, quando se encontrava a frequentar o oitavo ano, no colégio de Lakeside. Aquela instituição havia sido uma das pioneiras na compra de uma rede de computadores interligados por uma linha telefónica. É ali que conhece Paul Allen, com quem começou a escrever programas informáticos para venda a empresas e administrações públicas. Em 1975, Bill Gates e o seu amigo mudaram-se para Albuquerque (Novo México) para produzir, para a companhia MITS, programas que pudessem ser utilizados no primeiro microcomputador, o Altair.

Nascimento da Microsoft

Em 1976, fundam a sua própria empresa de produção de software informático, a Microsoft Corporation, desempenhando Bill Gates a função de presidente e director geral. Tinham em vista desenvolver programas informáticos para os novos microcomputadores por um preço mais baixo do que aquele que conseguiriam as empresas de hardware se fossem elas próprias a fazê-lo. Os seus serviços foram aceites e, em 1979, a Microsoft começou a desenvolver-se e já contava com 16 empregados. É nessa altura que Bill Gates decide mudar a empresa par Seattle. No ano seguinte, consegue um acordo com a IBM para produzir um sistema operativo adoptado aos novos computadores pessoais. Surge, assim, o MS-DOS, que, a partir de 1981, passou a ser instalado em todos os microcomputadores daquela marca. Entretanto, outros fabricantes de computadores lançaram no mercado os seus modelos compatíveis com o IBM-PC, utilizando o sistema operativo MS-DOS. Aqueles modelos destinavam-se sobretudo a empresas. Por esta altura, começam a surgir em Portugal pequenos microcomputadores apenas com 1 K de memória ram. O mais conhecido foi o ZX-81, sucessor do ZX-80. Saliente-se que, nesse tempo, adquirir uma extensão de memória de 4 K fazia já as delícias dos jovens de então. Antes dos actuais microcomputadores compatíveis com o sistema operativo MS-DOS se terem generalizado nas nossas casas, foram muito populares, nos anos oitenta, para além dos ZX-81, os SPECTRUM. Ambos utilizavam o aparelho de televisão como display e a introdução de novos programas era feita através de cassetes audio. Foi nestes pequenos microcomputadores que muitos dos actuais programadores informáticos deram, há pouco mais de vinte anos, os seus primeiros passos, numa altura em que nem sequer se falava em cursos superiores nesta área.

Rinai Meggi

quinta-feira, 23 de abril de 2009

As Memórias

Hoje acordei com um sabor a nostalgia. E pensei… Porquê?!
Sim as lembranças, as saudades, os sonhos, os sentimentos…
Memórias…
O que são afinal…
O sonho, a realidade, os laços, a saudade.
Sim, pois quem não sente saudades da sua infância.
Nasci em Angola onde o sabor das manhas húmidas, o sol quente, as tardes longas…
Era uma criança feliz, cheia de vida e de alegria.
O brilho nos olhos quando se sobe a uma árvore, o sabor de apanhar uma peça de fruta e poder come-la pendurada num galho, olhar pró céu e sentir uma brisa.
Correr atrás de um galo, cair…
Esfolar os joelhos e sorrir.
Apanhar um pavão e brincar com as suas penas.
Ver no muro uma cobra e fugir.
Embrulhar-me na areia, mergulhar na agua transparente e chapinhar.
Estas memórias são claras…
Vender bananas no muro de casa, correr para a loja e comprar aquele chupa!
Cheio de açúcar queimado e coberto de amendoins…
O cheiro da roça de café, correr em cima dos grãos e cair.
Fugir para comer farinha de mandioca em cima da folha da bananeira.
Acordar com o barulho da chuva e ver a dança das formigas de asa, o cheiro da terra molhada quem não tem as suas memórias.
Criança que fui, criança que guardei, criança que sonhei…

Soraia Guedes